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A Meta, conglomerado de tecnologia proprietário do Facebook, Instagram e WhatsApp, recebeu ao menos R$ 36,9 milhões em contratos de publicidade digital do governo Lula (PT) desde 2024. Esse valor faz da empresa o principal destino das inserções publicitárias governamentais na internet.
A verba publicitária investida pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) e pelos ministérios no conglomerado tecnológico é expressiva. Para se ter uma ideia, o valor é semelhante ao aprovado pelo MIDR para limpeza e ações de restabelecimento dos municípios afetados pelas fortes enchentes.¹
A empresa, liderada por Mark Zuckerberg, possui uma grande base de usuários no Brasil, o que pode justificar o investimento.
Verbas Publicitárias
A Secom (Secretaria de Comunicação Social) e diversos ministérios investiram pesadamente na plataforma. O Kwai, segunda maior beneficiária, recebeu R$ 13,5 milhões para veicular propagandas.
Contexto
A Meta, liderada por Mark Zuckerberg, vem se aproximando de Donald Trump. Além disso, a empresa anunciou mudanças em suas práticas de moderação de conteúdo, encerrando seu programa de checagem de fatos.
Lucro da Meta
Em 2024, a Meta registrou um lucro líquido de US$ 39,1 bilhões, cerca de R$ 193 bilhões, um aumento de 69% em relação ao ano anterior.¹ A empresa também apresentou um aumento expressivo em sua receita, atingindo US$ 40,1 bilhões no quarto trimestre.
Impacto
A decisão do governo Lula em investir em publicidade digital na Meta reflete a importância das plataformas digitais na comunicação governamental. No entanto, a aproximação de Mark Zuckerberg com Donald Trump e as mudanças nas políticas de moderação de conteúdo geram debates sobre a neutralidade e responsabilidade das redes sociais.
Referencia: Jornal de Brasilia