Esta matéria foi elaborada para somar no programa de incentivo a pratica, desenvolvimento e profissionalização do carveboard.
Tem como objetivo resgatar a raiz e essência do carve, comparar as áreas exploradas pelos surfistas nas ondas, com as áreas exploradas pelos carveboarders em toda extensão da ladeira, demonstrar obstáculo e diferenças entre outros boards.
Em dias de mar flat, surf no asfalto.
O termo “surf do asfalto” não foi pronunciado a primeira vez pelo carveboard , o termo foi inventado quando o skate e longboard surgiram na década de 60 e 70 , e de real concordância, as manobras, áreas exploradas e os movimentos usados na época eram de acordo com o termo. Os anos foram passando e o skate tomou sua própria identidade assim como o longboard passou a ser chamado de dowhill slide, com isso o termo foi esquecido vindo à tona novamente no surgimento do carveboard.
Analisando o aspecto físico de um longboard e um carveboard, temos uma diferença visual nítida que são as rodas. As rodas do longboard proporcionam manobras somente executadas no asfalto, diferente da roda do carveboard que possibilita subir em calçadas e rodapés, aumentando as possibilidades de manobras para o praticante executar em locais onde o longboard não consegue.
Entendemos que o asfalto, a calçada, os rodapés fazem parte da ladeira, o termo “surf do asfalto“ deveria deixar de valer para o carveboard, pois o carve não só explora o asfalto e sim tudo que a ladeira proporciona, afinal a calçada e o rodapé faz parte do asfalto ou da ladeira em geral ?
“Carveboard e sua identidade”
O carveboard nasceu com sua própria identidade, foi produzido para surfistas treinarem em dia de mar flat. O board foi inventado em 1997 mais a idéia é da década de 60, pois o skate também foi inventado para suprir o surf e acabou virando o skate que conhecemos. O motivo? Acredita-se que o skate e longboard não proporcionavam a mesma sensação de surfar na água e por isso conquistaram suas identidades próprias.
Os vídeos iniciais de carveboard mostravam praticantes livres, soltos em plena ladeira, sem luvas ou equipamentos, de bermuda, sem camisa, dando rasgadas nas calçadas (nenhum board antes proporcionou isso) alguns com extrema velocidade, outros bem lentos e suaves, fazendo lembrar o surfista mais radical ao mais clássico. As imagens e vídeos do primeiro fabricante podem ser vistas ate hoje (www.carveusa.com).
Até 2005 podemos ver vídeos onde os praticantes continuam explorando todo território da ladeira sem o uso das luvas, vídeos estes com manobras mais evoluídas sem fugir do conceito inicial.
Por se tratar de um esporte de ladeira, o carve sofreu bastante influencia do dowhill slide. Praticantes começaram a realizar manobras relacionadas ao slide, sendo assim fugindo totalmente de sua origem. As manobras de slide ganharam tanta influencia que os novos praticantes a partir de 2006 passaram a dar ênfase em manobras com o uso das luvas de acrílico, deixando para traz toda essência e filosofia do carveboard.
Os novos vídeos e eventos mostravam o slide do carveboard, influenciando de certa forma todos os novos praticantes e praticamente estabelecendo uma nova filosofia de carveboard. Sendo assim a evolução do carveboard entrou em uma nova fase onde aquele praticante que quisesse concorrer a um evento deveria realizar manobras de slide para ter uma boa colocação.
Todos os eventos tiveram extrema importância para o carveboard, alguns eventos conseguiram atingir a mídia nacional onde pode mostrar o esporte para milhares de pessoas
Observando as manobras iniciais do carveboard, percebemos que nos dias de hoje algumas foram esquecidas por simplesmente não serem executadas pelos praticantes, por simplesmente aceitar a influencia do dowhill e evoluir manobras que o longboard slide pode proporcionar. Manobras básicas assim como as do surf. Rasgadas e Batidas.
Observamos diversos tipos de rasgadas acima, no carveboard não é diferente, existem inúmeros tipos de rasgadas sem o uso das mãos que aos poucos estão sendo evoluídas, essas rasgadas são relatadas nos vídeos iniciais de carveboard e já estão a todo o valor entre os praticantes mais atirados.
Obs: Infelizmente não conseguimos fazer um gráfico comparando as rasgadas do surf com as de carveboard.
O carveboard, é sem duvida o board mais semelhante ao surf, concluímos que sua essência e raiz vêm das ondas e dos movimentos executado pelos surfistas. A troca do mar pelo “asfalto” (ladeira) não diferencia tanto tais movimentos, o praticante de carveboard tem a possibilidade de executar os mesmos em toda extensão da ladeira, assim como em uma onda.
Não seria possível analisar uma ladeira de uma forma geral, existem diversos tipos de ladeira, algumas com obstáculos e outras não. O praticante tem como objetivo explorar o máximo de possibilidades de manobras, que a ladeira oferece, manobras essas relacionadas ao surf, levando em conta os critérios de julgamento.
O exemplo abaixo mostra o que enxergamos como áreas de uma onda do mar.
. Lip: área mais critica da onda, onde são executadas as manobras.
. Centro: área de aceleração ou transição, trecho de velocidade.
. Projeção: onde o praticante projeta seu board e corpo para execução da manobra.
O exemplo a seguir mostra as mesmas áreas do exemplo anterior na visão de ladeira, levando em consideração que o no ex1 o praticante esta “surfando” uma onda para esquerda e ex2 onda para direita.
As ladeiras com obstáculo, para o praticante, seriam ideais, pois existem inúmeras manobras a serem executadas nos obstáculos, manobras que não são executadas por nenhum outro board, entendemos que o carveboard é único e que as manobras relacionadas a ele são de extrema exclusividade, precisamos por estas manobras a mostra , precisamos conhecer as possibilidades de manobra que o carveboard oferece em toda extensão da ladeira.
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2 comments
Stoffel Jansen
março 15, 2017 at 10:48 am
I thought that US police should be having a better cars than these…
Kenny Perry
março 15, 2017 at 11:30 am
You should see the ones in Europe!!!